Wednesday, February 20, 2013

Carpe diem?


Carpe diem! Carpe diem. Carpe diem? Como? Como posso viver “hoje” como se não houvesse o “amanhã”? Tenho chances o suficiente de “amanhã” existir para mim para que eu o ignore completamente. Não posso e simplesmente não consigo tal proeza. 
Posso viver cada minuto em sua total essência como se fosse de necessidade vital para mim. Consigo minimizar meus problemas a simples vírgulas em meu caminho, nunca os dando a oportunidade de tornarem-se pontos finais. Consequentemente, não perco mais que o mínimo possível de tempo com brigas, discussões ou dificuldades. Acabo ficando mais saudável com isto, até.
Em minha concepção, carpe diem é apenas a capacidade humana de sorrir para a vida em si. Com ou sem problemas, com motivos ou sem motivos aparentes para o restante do mundo.
É pensar no futuro, sim. Esperando que ele seja melhor que o instante passado e, caso tenha a possibilidade de ser pior, lutar para mudá-lo. Esforçar-se para que apenas a prosperidade surja no horizonte.
É nunca se deixar abater ou deprimir. Sempre é tempo de consertar algum erro, por maior que este seja. É nunca desistir de ser feliz. Todos somos iguais. Então, se um tem a capacidade de ser feliz, não vejo razão para que todos não consigam ser, também.
Portanto, dê “Bom-dia!” para as pessoas, sorria, seja agradável e sincero, troque de assunto quando a conversa margear uma eventual discussão e cultive os sentimentos ao seu redor...
Em suma, carpe diem!


Escrito em 11 de abril de 2011, 
como treino para um tal vestibular  
e com certas alterações. 

2 comments:

  1. Porque o "Amanhã" está sempre infinitamente mais próximo do que o "Ontem", ou até mesmo do que o "Agora", uma vez que basta piscarmos tudo se foi.

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    1. Vivemos no passado, então? Me embasando pelo "agora" já realizado. Sendo assim, questão de ponto de vista. Podes escolher viver no "amanhã" enquanto eu prefiro minhas lembranças de "ontem". Ou apenas concordarmos que o "agora" é intermediário.

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